terça-feira, 29 de dezembro de 2009

The Reverend [1981 - 2009]



Não havia nada ao redor.
Nada que realmente lhe fizesse acordar.
Ela nem ao menos terminou de ouvir o que Syn tinha a dizer no telefone. Nem ao menos colocou o telefone no gancho. Apenas saiu porta a fora em direção ao bar onde Rev trabalhava.
Ele deveria estar ali trabalhando como sempre e tudo seria apenas uma brincadeira muito de mal gosto feita por Synyster.
Atrás do balcão só haviam duas pessoas. E nenhuma delas era alta o suficiente para ser ele.
Ela sentiu seu coração se apertar. Suas mãos suavam e tremiam.
Lembrou de quando o conheceu. Num show. Ele tocava bateria e a primeira coisa que ela pensou foi que ele era o melhor baterista que ela já vira na vida.
No final da noite, a banda toda foi para o mesmo bar onde ela se encontrava naquele momento.
Descobriu o nome dele, o apelido, que ele sabia fazer a melhor Bloody Mary que ela bebeu e que ele tinha o beijo mais gostoso que ela já havia provado na sua vida.
Depois daquela noite. Todos os seus beijos foram apenas para ele.
Estavam noivos.
Estavam....
Agora isso era passado. Um passado muito presente na sua cabeça e no seu coração.
As palavras de Synyster no telefone. Sua voz de choro.
Ela queria que fosse uma brincadeira, mas não parecia uma.
Andou em direção a saída do bar, olhando para os pés e segurando as lágrimas que insistiam em chegar.
Do lado de fora, Syn veio ao seu encontro. Os olhos ainda vermelhos.
As pernas dela fraquejaram e ele correu para segurá-la.
Abraçou-a.
Ela não pode resistir mais e começou a chorar ali mesmo. Nos ombros do melhor amigo dele.
Sentiu as lágrimas dele molhando a manga da sua blusa.
Alguns choravam por ter perdido um baterista.
Outros choravam por ter perdido um amigo.
E ela chorava por ter perdido o homem que mais amou na vida.



Esse conto foi inspirado na Leana Silver, namorada de Jimmy Sullivan.
Conhecido como The Reverend, baterista da banda Avenged Sevenfold.
Meu baterista favorito e sem dúvidas um dos 5 melhores que esse planeta já viu.
Recebi a notícia da morte dele hoje e estou triste pra caralho com isso.
Mas depois quando parei pra pensar no assunto eu percebi que ninguém deve estar tão triste como os integrantes da banda e é claro, a namorada dele. Por isso resolvi fazer esse conto. Dei uma ênfase especial no Synyster porque ele e Rev eram melhores amigos.
Eu não sei como é (e não quero saber tão cedo), mas posso imaginar a dor de perder um melhor amigo. Se eu já estou assim sem conhecê-lo, imagina se conhecesse.

The Rev, você era um cara foda demais.
Eu falo por muita gente nesse blog, quando digo que a falta que você vai fazer não só como baterista , mas como pessoa, será imensa!
Hoje eu li uma frase assim: Avenged Sevenfold morreu hoje.
Não discordo.
Avenged Sevenfold sem The Reverend, não é Avenged Sevenfold. Agora eles serão outra banda. Talvez ainda com o mesmo nome, mas não na sua essência.
The Rev, obviamente você não pode ler isso, mas ainda assim eu queria registrar uma coisa: Eu amo você pra caralho, cara.

Rest in peace.

Ao som de: Avenged Sevenfold - Afterlife

domingo, 27 de dezembro de 2009

Post meramente ilustrativo


Dude...
As coisas estão cada vez mais loucas.
Eu não me entendo, eu não entendo os outros.
As pessoas só vem falar comigo quando o assunto é sexo u.u (Me senti uma piranha depois dessa frase)
Mas enfim....
O Natal não teve nada de bom e eu tô planejando de escapar essa segunda feira de casa pra fazer merda. De qualquer forma eu vou beber hoje e preciso falar com a Mary. Mas esta menine resolveu sumir dos fakes dela logo hoje!! u_u
Tenho um aniversário da minha vizinha pra ir quarta feira e preciso comprar presente. Que inferno, só porque eu pretendia guardar o dinheiro. (Só quero ver se ela vai me dar presente de Natal) Ainda não consegui ninguém pra me levar no Show do Metallica em São Paulo ou Curitiba. Alguém se candidata? E também não ouvi nenhuma confirmação do Guns n' Roses por aqui.
Vou acabar gastando o money que ia pro Metallica no meu cabelo (Tá precisando .-.)ou em dois piercings nos mamilos.
E estou pensando seriamente em largar este post e ir pra piscina u.u
Não tenho porra nenhuma que preste pra escrever mesmo. .-.
Só fiz esse post porque eu não postava desde a minha tatuagem.
Falando nisso, fui fazer a revisão da bicinha e não foi preciso de retoque nem porra nenhuma. Que pena, eu já tava com saudades da dorzinha *-*
Quero outra u.u
Desisti da piscina. Finalmente apareceu uma alma no msn

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

*Shining like a diamond*


Depois de meses esperando, eu finalmente fiz minha primeira tattoo sábado passado.
Foi adiada por tanto tempo porque Nubia havia pedido pra eu esperá-la. Tudo bem.
Aí ela não se decidia o que ia fazer e o meu diamantezinho esperando, coitado. =/
(Por isso que eu estou a meses com um Template de diamantes, dã)

Mas então ela me aparece com um 'Bê' tatuado na perna ¬¬
Tudo bem que foi o pai dela que deu a louca e era "agora ou nunca" mas, se fosse o contrário, ela teria ficado tão puta quanto eu. (Nem vem, Nubia, ficaria sim)
Apenas para ficarmos quites, eu marquei minha tattoo e só avisei Poppolino.
Acabou que minha mãe não gostou do tal estúdio e quis que eu fizesse na Banzai no Downtown.
*Com um sorriso de orelha a orelha* “Ok mãe, sem problemas” (Y)
O plano inicial era lá mesmo, porém é no DOWNTOWN sabe? Então eu mudei de idéia e quis fazer no bom e velho Méier mesmo, por ser mais perto.
Com a mudança de planos graças a mami, eu liguei pro carinha do Méier desmarcando e dando a desculpa que meus pais não deixaram eu fazer tatuagem nenhuma.
Tadinho =/
Mas BANZAI é BANZAI! *o*
Aí eu marquei. E no sábado às 14:00, eu estava lá conversando com o tatuador sobre o desenho.
Marcelo e Ricardo ficaram lotando o espaço da minha câmera enquanto eu estava no andar de cima, prontinha na cadeira, só esperando o cara começar.
E mami do lado, porque ela queria ver as agulhas e essas coisas.

É incrível que a primeira linha não dói absolutamente nada! Faz cócegas até! O.O
Quando eu senti aquilo eu sorri aliviada.
As outras linhas arranham um pouco mais, porém nada insuportável, pelo amor de Deus u.u
Sou mais forte que a Kat Von D, falei. (Até hoje eu me pergunto como ela conseguiu uma coleção de tatuagens tão extensa se ela odeia tanto a 'dor' de ser tatuada. E eu não estou falando isso à toa. Eu já aquela mulher sendo tatuada no Miami Ink e ela reclama PRA CARALHO.)
As partes ruins eram no osso das costas e quando ele ia pintar.
A pintura dói um pouco mais.
É mais incomoda. É mais demorada.
Ou seja, é puro sofrimento.
Sofrimento que você passa pensando: "Vai fica lindo >.<"

De qualquer forma, eu saí do estúdio querendo dar meia volta pra fazer a segunda tatuagem.
Essa merda é muito viciante. *-*

Ao som de: Lady Gaga - The Fame

Aceita alelo?

Estou aqui me perguntando como raios que eu vim parar num blog em pleno ano de 2018... Talvez seja porque ninguém lê blog. Talvez seja por...